sexta-feira, 18 de julho de 2014

(Reflexão) O modelo dos modelos.

Texto: “O modelo dos modelos”

(Reflexão)

Sr Palomar desejava construir modelos perfeitos, na mente, o mais perfeito, lógico, geométrico possível; segundo, verificar se tal modelo se adapta aos casos práticos observáveis na experiência; terceiro proceder às correções necessárias para que modelo e realidade coincidam. Na educação brasileira pensava-se que o aluno como uma criatura que deveria seguir padrões, utilizava os mesmos métodos para ensinar a todos, negando para muitos os que estavam necessitando de novas estratégias recursos e meios variados para atingir o objetivo proposto, sendo assim não acontece à inclusão e o fracasso na aprendizagem mostra a realidade, da exclusão.

Para que haja mudanças, surgem os profissionais do Atendimento educacional Especializado AEE que estão trabalhando às necessidades daqueles que precisam de novas estratégias de recursos diferenciados para que favoreça o aprendizado de todas as crianças, para que as mesmas possam aprender a viver em meio a uma sociedade com mais dignidade. Em nosso meio temos profissionais que estão cheios de dúvidas, anseios e insegurança.
A inclusão escolar veio inovar e nos fazer repensar nossas práticas pedagógicas de ensino saindo do tradicional, buscando uma nova concepção de ensino aprendizagem.

A Educação Inclusiva tem provocado mudanças na comunidade escolar e na sociedade, quando essa educação defende o direito das pessoas com deficiência de freqüentarem e fazerem parte destes universos.



sexta-feira, 13 de junho de 2014

Informações para complementar a atividade de TGD.

1-Titulo da Atividade: Descrição Visual;
2-Publico/ Transtorno: Crianças Autistas;
3-Local para desenvolver a atividade: Sala regular e sala de recursos multifuncionais;
4-Descrição da Atividade: Sequencia de letras, figuras e palavras;
5-Intervenção do professor do AEE: Trabalhar com a associação de letras, figuras e palavras possibilita a memorização e facilita a alfabetização das crianças autistas, lhes possibilitando uma aprendizagem mais rápida.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Atividades de Alfabetização com Recursos e Estrategias para Alunos com TGD.


Atividade de alfabetização para alunos com TGD.
Vogais, consoantes, figuras e palavras.
Atividade a ser realizada com alunos de 06 anos com TGD que estejam no processo de alfabetização.

Essa atividade desenvolve e desperta o conhecimento e aprendizagem da criança que está no processo de 
alfabetização.                                                                                                                                             


 

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Surdocegueira e DMU. Uma abordagem diferencial.

No estudo das Deficiências Múltiplas – DMU; surge uma inquietação ou mesmo uma duvida capaz de confundir o aprendiz, interlocutor do conhecimento. A conclusão de que a ocorrência de surdocegueira não configura um quadro de DMU, de fato gera certa contrariedade, visto que audição e visão são órgãos sensoriais diferentes e independentes.
A deficiência múltipla DMU é caracterizada quando o indivíduo apresenta duas ou mais deficiências associadas, de ordem física, sensorial, mental, emocional ou de comportamento social. “Considera-se uma pessoa com deficiência múltipla sensorial aquela que apresenta deficiência visual ou auditiva, associada a outras condições de comportamento e comprometimentos, sejam elas na área física, intelectual ou emocional, e dificuldades de aprendizagem.” (MEC/SEESP/2006).
As pessoas com surdocegueira não se enquadram como integrante do grupo de acometidos de Deficiências múltiplas, visto que, quando elas têm oportunidades interagem com o meio e com as pessoas adequadamente, a ocorrência de  surdo cegueira configura duas deficiências de ordem sensorial, por esse motivo não se caracteriza como deficiência múltipla.
Tanto a deficiência múltipla DMU, quanto a surdocegueira, geram  nos indivíduos acometidos, comportamento de dependência de outras pessoas para lhes dar o suporte necessário em seu cotidiano para que tenham acesso ao mínimo de qualidade de vida, a partir do atendimento as suas necessidades básicas, principalmente no tocante ao atendimento educacional e nas questões de saúde.
A mais frequente causa da deficiência múltipla é a Paralisia Cerebral, que compromete a postura e a mobilidade. Os movimentos voluntários são limitados em termos qualitativos e quantitativos.
A DMU impõe ao aluno (individuo) limitações diversas que acabam por desenvolver um quadro clinico negativo agravado por Saúde mais frágil com pouca resistência física, problemas com deglutição e mastigação, Controle respiratório e pulmonar, convulsões e outros.
Contudo a deficiência múltipla DMU e a surdocegueira não impede o aluno de interagir com o meio e com o outro, desenvolver relações sociais e afetivas através de uma relação de confiança, minimizando as limitações de acesso aos ambientes, a dificuldades de responder a estímulos relevantes, interpretar informação.
Para as pessoas com DMU e Surdocegueira a aquisição da comunicação, tem que considerar todas as potencialidades diagnosticadas e ao mesmo tempo é necessário organizar o mundo da pessoa por meio do estabelecimento de rotinas claras e uma comunicação adequada. Faz-se necessário desenvolver atividades de maneira multisensorial para garantir aproveitamento de todos os sentidos e que sejam atividades que proporcionem uma aprendizagem significativa com oportunidades de generalizar para outros ambientes e pessoas.
A pessoa com deficiência múltipla necessita de um ambiente reativo, isto é, que responda a suas iniciativas. Seu tempo de resposta deve ser respeitado e a habilidades de fazer escolhas deve estar dentro de suas atividades programadas.


Rita de Cássia Sales Soares.

domingo, 9 de março de 2014

Proposta Bilingue para Pessoas com Surdez

A PROPOSTA BILÍNGUE PARA PESSOA COM SURDEZ.

No Brasil tem avançado muito a construção da proposta de Educação Inclusiva nas mais diversas modalidades de deficiências que acometem a nossa população, nas mais variadas fases da vida, muito embora a freqüência escolar não esteja vinculada a idade, é na infância e adolescência que se convenciona freqüentar a escola. A especificidade do atendimento inclusivo fez surgir vinculado ao processo educacional formal o AEE – Atendimento Educacional Especializado.
No AEE a educação de crianças surdas é referenciada na modalidade de atendimento que conjuga o AEE em LIBRAS, o AEE de LIBRAS e o AEE para o ensino da Língua Portuguesa, no intuito de desenvolver o aluno em diferentes direções do conhecimento, sendo importante verificar a forma de trabalho para cada modalidade apresentada, A criança surda numa sociedade de ouvintes é estimulada a desenvolver seus resíduos auditivos, e encorajada a usar a fala para se comunicar, considerando que a língua usual é a verbal.
Segundo FERNANDES - (1990). “O significado social da surdez está ligado à ausência da linguagem comum à maioria, mas não se pode negar características próprias a comunidade surda sob o risco de negar recursos de integração”.
Nessa perspectiva, temos a nível mundial uma população surda que apesar de numerosa não integra formalmente a sociedade cultural.

“O ‘planeta dos surdos’ compreende 130.000.000 de indivíduos em todo mundo. Um contingente silencioso, invisível, que nós ignoramos. Por medo, por desconforto, por conhecimento profundo... O estudo deste mundo proporciona uma reflexão apaixonante sobre os comportamentos, as religiões, as artes, as linguagens. A sua língua gestual é um tesouro da humanidade. Em nossa sociedade. Em nossa sociedade de comunicação, os ouvintes têm tudo a aprender daqueles que falam com seus corpos.” (Jean Grémion).

No Brasil o bilinguismo para o surdo, conjuga a língua de sinais da comunidade surda, ou seja, a Língua Brasileira de Sinais-LIBRAS e a língua oral da comunidade ouvinte a Língua portuguesa. A Proposta Bilíngue não privilegia um língua, mas quer dar direito e condições ao individuo surdo de poder utilizar duas línguas; portanto, não se trata de negação, mas de respeito.
Dentro da realidade educacional do Brasil a implantação de um programa bilíngue para indivíduos surdos tendo a língua de sinais como primeira língua e a língua oral como segunda língua, não é simples. A abordagem bilíngue pretende que ambas as línguas a gestual (LIBRAS) e a oral (Português), sejam dominadas pela pessoa com surdez. Porém, o domínio da função da língua escrita é fundamental, já que para o surdo a Língua Portuguesa  se expressa através da escrita.

A política educacional implementada através da escola Inclusiva trabalha numa perspectiva de concretização do bilínguismo, onde as pessoas com surdez possam ser vistas como indivíduos diferentes e não deficientes. A inexistência de uma língua verbal substituída pela língua de sinais comprova a capacidade de aprendizado e nega qualquer limitação que lhes sejam atribuídas.